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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Jogo contra a pobreza na Luz..."

Hoje fiquei feliz com a iniciativa do jogo contra a pobreza.
O que aconteceu no Haiti mexe com todos nós, principalmente porque se percebe que no meio de uma tão grande desgraça há quem se aproveite, como é o caso do desaparecimento de tantas crianças que ninguém sabe quem as levou ou pra onde foram.
Confesso que já quase não vejo as notícias porque inevitávelmente fico triste, deixo-me ir abaixo e ao mesmo tempo sinto-me impotente perante tudo. Já ajudei, pouco, mas a esta distância pouco mais se pode fazer.
Estas iniciativas são muito úteis e acho bem que estas pessoas que têm tanta projecção a nível mundial façam alguma coisa para ajudar.
Fiquei orgulhosa por ter sido no estádio da Luz e que a ideia tenha partido do Benfica.
Gostei muito de rever alguns jogadores antigos do Glorioso que eu ainda me lembro de ver jogar, como Veloso, Rui Águas, Vitor Paneira, Mozer e outros que jogaram noutra altura que eu não me lembro como Chalana, Nené, Shéu e que são também eles adeptos deste grande clube. Ver o Miccoli, o Katsouranis e o Simão, mesmo não tendo jogado, no estádio da Luz fez-me voltar a sonhar...
É também de salientar o entusiasmo com que o público recebeu todos os jogadores, principalmente os que marcaram o benfica, foi bonito de se ver.
Espero sinceramente que tenha valido a pena e que dentro do estádio estivessem pessoas que mesmo não sendo do Benfica esqueceram as diferenças no apoio ao povo Haitiano.

PS- Devo no entanto confessar que seria capaz de entrar noutros estádios pra ver este jogo, sporting, braga, leiria, guimarães, etc... mas nunca no estádio do dragão...e tenho pena que assim seja porque caso contrário era sinal que o futebol em Portugal era justo, verdadeiro, pacifico e acima de tudo um futebol de qualidade...

PS1- Uma coisa engraçada foi ver o Magnusson, meu Deus como ele se pôs...LOL
Eu lembrava-me dele e tinha a idéia de que na altura o achava um jogador bonito...que mudança! Depois fui ao google ver a imagem dele quando jogou no benfica e era de facto bem apessoado! Oh...Magnusson...LOL

PS2- Deixo ainda os parabéns ao nosso Eusébio e uma palavra de saudade ao Miklos Fehér.

4 comentários:

Claúdio Fernandes disse...

É verdade, o futebol tem de facto um poder descomunal, e aproveitaram bem esse efeito para ajudar uma causa nobre que me merece todo o respeito e partilha de dor!!!
Foi bom voltar a ver algumas velhas glorias bem como craques mundiais , a partilharem o rectângulo de jogo!!
Pena não poder ter ido lá .
Bem de facto o Magnusson deveria rever a alimentação dele , caso contrario não lhe prevejo grande futuro, não sei se voltará a ser convocado !!!! LOL

Paulita disse...

Ah pois é, o nosso Benfica é mesmo Grande... Sempre presente nas grandes causas.
Foi um jogo muito bom de se ver, tanta saudade no ar...
Pena não ser mais frequente, foi sem dúvida um grande momento de Futebol e de demonstração de solidariedade...
E sim, o Magnusson precisa de correr uns Kms, lololol

Miguel Gonçalves disse...

Olá. O Grande (em todos os sentidos) Mats Magnusson vai estar em Lisboa até domingo para assistir ao SLB-Vitória no Sábado, pode ser que ainda entre se o Tacuara não estiver no seu melhor...:)

Dylan disse...

Desportivamente falando, o Barcelona é conhecido pelo lema "més que un club" - mais que um clube. Se quiséssemos fazer um paralelismo no resto do mundo chegaríamos à conclusão que também ficaria bem atribuir este epíteto ao SL Benfica. Não que a instituição portuguesa tenha intuitos regionalistas, mas antes, a representação de um povo, do ser português, a personificação do fado lusitano, da saudade e, do emigrante que não renega as suas origens. Os catalães ajudam anualmente a Unicef, enquanto que o Benfica, através da sua recém-criada Fundação, associou-se à ONU, canalizando a receita do Jogo Contra a Pobreza para as vítimas do Haiti. Porque o Benfica tem uma matriz popular, social, solidária, à imagem da epopeia na construção do seu antigo Estádio, através de Joaquim Bogalho. Para se ser "mais do que um clube", é imprescindível deixar marcas fora das "quatro linhas", numa época em que o egoísmo e a crise financeira internacional assumem proporções gigantescas sem que o Estado tenha capacidade de resposta.

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